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Chestnuts seller / Vendedor de Castanhas

Chestnuts seller / Vendedor de Castanhas

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António Ramos


Free Account, Maia

Chestnuts seller / Vendedor de Castanhas

Monday to Friday, " between ten in the morning and seven at night , unless it rains a lot" and Saturdays , also in the morning, one of the main arteries of downtown ( Rua de Santa Catarina ) " sees people go " " without seeing anyone , "because when not sell, will putting salt in the chestnuts , toss the embers , takes care to keep it on point, more to ashes, that may sound , but is not anyone know roasting chestnuts , and this trading yes : " LOOKING gOOD rOAST cHESTNUT " , the customer , look there is nothing better for the cold than a good warm roasted nuts.
When customers approach , gestures , repeated so many years , are mechanical . The smile of one who wants to sell , it appears in tisnado face and marked for life, hands , rough palms and nails dyed coal , strolling the stove for , then snatching the sheet from the phonebook old or newspaper , placed beside.
Mechanically , roll it , turns it into package with funnel , fill it with nuts ( 6 or 12 ) depending on the exchange or will the shopper - receive money , make change , take the fan , check the ashes to not let the coals peek .
The stroke of seven o'clock , when the bell rings the Chapel of Souls , and the trade begins to close , is preparing to sell the latest chestnuts , employed at the shops , when they reached the street they are invited by the cold and the smell that comes the stove . Then pack the tent is for the next day to start all over again .
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De segunda a sexta-feira, "entre as dez da manhã e as sete da noite, a não ser que chova muito" e aos sábados, também de manhã, numa das principais artérias da baixa, (Rua de Santa Catarina) "vê as pessoas passar" "sem ver ninguém", pois, quando não está a vender, vai pondo sal nas castanhas, abana as brasas, cuida em mantê-las no ponto, mais às cinzas, que, pode parecer, mas não é qualquer pessoa que sabe assar as castanhas, e o pregão esse sim: “OLHA A BOA CASTANHA ASSADA”, ó freguês, olhe que não há nada melhor para o frio do que uma boa castanha assada quentinha.
Quando os clientes se aproximam, os gestos, repetidos há tantos anos, são mecânicos. O sorriso, próprio de quem quer vender, aparece-lhe no rosto tisnado e marcado pela vida, enquanto as mãos, de palmas ásperas e unhas tingidas do carvão, dão uma volta ao fogareiro, para, de seguida,
arrancarem a folha da lista telefónica antiga ou do jornal, colocada ao lado.
Mecanicamente, enrola-a, transforma-a em pacote, com forma de funil, enche-a de castanhas (6 ou 12), consoante a bolsa ou vontade do freguês - recebe o dinheiro, faz o troco, pega no abano, verifica as cinzas para não deixar que as brasas espreitem.
Ao bater das sete horas da noite, quando o sino da Capela das Almas toca, e o comércio começa a fechar, prepara-se para vender as últimas castanhas, às empregadas das lojas, que ao chegarem à rua são convidadas pelo frio e pelo cheiro que vem do fogareiro. Depois, é o arrumar da tenda, para no dia seguinte começar tudo de novo.

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Dossier Porto, estúdio a céu
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Exif

APN NIKON D3100
Objectif AF-S DX VR Zoom-Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6G
Ouverture 5
Temps de pose 1/100
Focale 34.0 mm
ISO 400

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